Polícia Militar e comunidade: uma parceria de sucesso Tobias de Aguiar, em 1831, propôs a criação da Guarda Municipal Permanente na então província de São Paulo. Organização que passou por diversas mudanças e aperfeiçoamentos, sendo, por volta de 1901, denominada “Força Pública”. Era uma força auxiliar do exército, responsável pela segurança de São Paulo que foi grandemente aperfeiçoada com as Missões Francesas, tornando a então “polícia” extremamente capaz de ser responsável pela segurança do Estado. Em 1932, segundo Guilherme de Almeida, "marchou o soldado paulista, marcou o seu passo na História, deixou na terra uma pista, deixou um rastilho de glória". Getúlio Vargas, que conseguiu ser aclamado em todo território nacional, chega ao Estado em 1930 e nomeia o Tenente João Alberto Lins de Barros como interventor, sendo que este não possuía nenhum vínculo com São Paulo e nos conferiu o pior tratamento. Implantou-se um governo forte e autoritário, uma ditadura, o que causou muita revolta entre os políticos da região, que até então apoiavam Vargas e esperavam um tratamento digno. Mesmo com a substituição de João Alberto em 1931, os ânimos da população paulista não se aquietaram, até que em 1932 eclodiu-se uma revolta que culminou na morte dos jovens Miraguaia, Martins, Dráusio e Camargo que se tornaram símbolo da revolução. Formou-se uma guerra civil no Estado de São Paulo contra as Forças Armadas do país, exigindo de Vargas uma Constituição. São Paulo teve apoio de grande parte da população e muito morreram, sendo derrotados mais tarde nas armas, porém com os objetivos alcançados, tendo uma Constituição promulgada em 1934. Esse fato tornou-se de grande importância para a Polícia Militar e para o Estado de São Paulo, sendo a data cívica de 9 de julho, início da revolução, a mais importante do Estado, onde são feitas homenagens aos soldados constitucionalistas. Após o ocorrido, em 1970, ocorreu a fusão da Força Pública e Guarda Civil dando origem a atual