Revolução cubana
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Revolução Cubana
A história de Cuba tem início com o projeto marítimo-mercantil espanhol quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou a essa região da América Central pensando ter alcançado uma pequena ilha do continente. Inicialmente batizada com o nome de Juana – em homenagem ao primeiro filho dos monarcas que controlavam a Espanha – a pequena ilha se transformou em um dos primeiros passos no processo de colonização hispânico que tomaria o restante do continente.
Sob tal conjuntura, a colonização de Cuba ocorreu por meio da formação de grandes monoculturas de açúcar e tabaco. Inicialmente, os colonizadores fizeram opção pela exploração da mão-de-obra escrava das populações indígenas que, depois de ser completamente extinta, foi substituída pelos escravos trazidos da Costa Africana. Dessa forma, a ilha centro-americana constituiu mais um foco das desigualdades que marcaram todo passado colonial.
A partir do século XVIII, observamos as primeiras movimentações que deram origem ao processo de independência cubano. No início daquele século, a abrupta elevação dos preços do tabaco no mercado internacional despertou a cobiça da administração hispânica. Com isso, no ano de 1716, os espanhóis impuseram uma lei que definia o monopólio da metrópole sob a comercialização do produto. Insatisfeitos, os “vegueiros” (nome dado aos plantadores de tabaco) lideraram um movimento rebelde, conhecido como a Insurreição dos Vegueiros.
No século seguinte, a agitação provocada pelos movimentos de independência na América motivou a formação de movimentos que também lutaram pela autonomia cubana. Contudo, a repressão das autoridades locais conseguiu abafar as diferentes tentativas de rebelião – sendo algumas organizadas no exterior – que tentaram se instalar no território cubano. Nesse período, as autoridades coloniais tentaram em vão conciliar os interesses dos grandes proprietários cubanos e da Coroa Espanhola.
Um dos mais conhecidos levantes