Revolução comunista na rússia
Enquanto os mexicanos conquistavam sua constituição, em 1917, na Rússia, a sociedade fervilhava. A maior parte dos russos vivia em condições precárias e desde 1905 lutava e se preparava para construir uma nova sociedade. A revolução Russa de 1917 começou com a derrubada do czar, em fevereiro, e culminou em outubro, com a tomada do poder pelos bolcheviques, liderados por Vladimir Ilitch Uliânov, o Lênin, e depois também pó Leon Trotski. O movimento teve como base os trabalhadores urbanos e soldados, organizados em sovietes – o fato mais inovador dessa revolução -, conselhos populares que expressavam a proposta de uma nova sociedade que fosse democrática e se orientasse pela vontade da maioria.
Após a tomada do poder, com a constituição de uma nova estrutura estatal, os sovietes perderam pouco a pouco o poder. O termo, no entanto, ficou gravado no nome da unidade política e nacional formada em consequência da revolução: República Soviética. Posteriormente foram agregados ao bloco socialista outros países e formou-se a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
No início, a nova república socialista precisava resolver vários problemas. Em 1918, já no final da Primeira Guerra, teve de fazer um acordo de não agressão com a Alemanha. Nesse mesmo período, o Estado enfrentou a oposição de diversos setores, principalmente dos anarquistas, que queriam uma sociedade mais livre. Todos os focos de oposição foram eliminados.
Depois, entre 1919 e 1921, houve a luta contra os países europeus que não aceitavam a revolução (França, Alemanha, Inglaterra e outros). Esses países enviaram tropas para apoiar os “russos brancos”, que travavam uma guerra interna contra os “russos vermelhos”. Organizado e liderado por Trotski, o Exército Vermelho conseguiu derrotar os contrarrevolucionários e expulsar as tropas invasoras.
A situação, que era terrível por causa da Primeira Guerra Mundial, tornou-se ainda pior no período de afirmação da revolução. Mesmo