Revolução americana
Antecedentes: um conflito económico entre a metrópole e as colónias.
Em 1760, Jorge III sobe ao trono e detem a colónia de povoamento mais importante: a Colónia na América do Norte. Trava-se a Guerra dos 7 Anos (1756-1763) e os colonos americanos beneficiavam da protecção inglesa. A Guerra termina e Inglaterra sai vencedora com o maior Império da Época Moderna. Para surpresa dos colonos ingleses, uma proclamação real reservava aos Índios o território a Oeste dos Apalaches. A Inglaterra atravessava dificuldades financeiras (devido à guerra) e decide impor aos colonos americanos contributos para repor o tesouro público. Contributo consistia em:
- Taxas aduaneiras (votadas pelo parlamento britânico em 1764-67)
- Onerar as importações coloniais (melaço, papel, vidro, chumbo, chá)
- Imposto de selo (sobre documentos legais e publicações) As autoridades britânicas quiseram levar a cabo a teoria mercantilista do exclusivo comercial.
- Exclusivo comercial: as mercadorias da América do Norte só podiam ser exportadas para Inglaterra ou para outra colónias Inglesas. As mercadorias europeias só seriam importadas através de Londres.
A reação das colónias: da contestação dos impostos à Declaração da independência
Os americanos lamentavam que, na sua qualidade de cidadãos britânicos não estivessem representados naquela assembleia. „Sem representação não há imposição“ esta foi a conclusão do Congresso reunido em Nova Iorque – 1765 – Stamp Act Congress. Aí proclamou-se que aos cidadãos ingleses residentes ou não na Inglaterra não se poderia impor nenhuma contribuição que não tivesse sido aprovada pelos seus representantes. Nos portos os comerciantes praticavam contrabando de mercadorias. Londres vê-se obrigada a recuar os impostos e as taxas (1770) excepto o do chá. Os americanos