Revolucao francesa
Michele Dos Santos Pereira Resumo sobre Revolução Francesa
São Paulo 2013
Revolução Francesa Em 1789, a população da França era a maior do mundo e era dividida em três classes: o Clero (Primeiro Estado – constituído por 2% da população, era isento de pagar impostos), a Nobreza (Segundo Estado – constituído por 2,5% da população, também não pagavam impostos. Nessa classe estava o rei, sua família e os nobres que freqüentavam o palácio) e o Terceiro Estado, composto por 95% da população – burguesia (grandes comerciantes, banqueiros, advogados, médicos. Detinham o poder econômico, porém não tinham direitos políticos, ascensão social e nem liberdade econômica), camponeses, artesãos e o proletariado. Devido ao regime absolutista vivido na época, os franceses eram obrigados a pagar impostos altíssimos para sustentar os luxos da nobreza. O Terceiro Estado se revolta e então, sob influência dos Iluministas (grupos de filósofos e intelectuais que questionavam a ordem divina de poder), houve o início da opressão sobre o absolutismo, marcando também o início da Idade Contemporânea. Para os Iluministas, era necessário que o ser humano colocasse a razão frente às crenças religiosas, ou seja, deixar que as decisões fossem tomadas com base na religião e que fossem tomadas com base no raciocínio lógico. Os cidadãos deveriam desfrutar de igualdade jurídica e tributária. A economia francesa passava por um período de dificuldades, devido a fatores como o clima, secas e inundações. Além da agricultura, a indústria têxtil também estava em crise por causa da forte concorrência com os tecidos ingleses que chegavam ao mercado interno francês. Vários trabalhadores perderam o emprego e a situação de miséria e fome se agravou. Como a burguesia era muito ligada à manufatura e ao comércio, estava cada vez mais infeliz com a situação. Então o Rei Luís XVI resolveu
cobrar tributos do povo (Terceiro Estado), em vez de cobrar o Clero e a Nobreza. Então,