Revolu o Industrial
Voe com sua imaginação até à Inglaterra, imagine a condição socioeconômica daquela nação há 200 anos, era uma Inglaterra muito diferente da que conhecemos nos dias de hoje, uma Inglaterra de aldeias tranquilas e fazendas e pequenas propriedades rurais, de extensos pastos abertos e grandes florestas. Muitas regiões haviam evoluído pouco desde a idade média, a maior parte da população dedicava-se a lavoura ou exercia outras atividades rurais. O padrão de vida era baixo, às fazendas eram pequenas e às técnicas de cultivo eram rudimentares. O ciclo de culturas era quase desconhecido, assim como desconhecidas eram às técnicas de aumento de produção de alimentos.
Agora vamos verificar as condições da manufatura especificamente na área têxtil, naquela época a manufatura de lã era o grande alicerce da prosperidade inglesa, em todas às casas encontrava-se uma roda de fiar e em todas às aldeias um tear manual. Esse método de manufatura foi denominado sistema doméstico.
Na sociedade inglesa, os mestres tecelões habitavam nas aldeias ou no campo com todo o conforto, e levavam adiante os negócios com o capital próprio. O mestre também executava o trabalho manual e quase todo o processo de beneficiamento de lã era realizado em sua própria casa. Além de seu tear, o mestre tecelão era proprietário de uma fazenda de um a seis hectares, com alimento para porcos, aves e algumas vezes para uma vaca, possuía um barril de cerveja de fermentação caseira, uma roupa de trabalho e outra para Domingos. Tanto os aprendizes quantos os artesãos dormiam e comiam na casa do mestre tecelão.
Os mestres e seus empregados eram geralmente ligados pela feição a ponto de não desejarem se separar. Os mestres pensavam que era obrigação deles manter os seus homens, inclusive quando os negócios não corriam de forma satisfatória. Consequentemente um trabalhador vivia e morria no mesmo local que onde havia nascido, o mestre e sua família produziam eles próprios quase