Revoltas na América Espanhola

Revolta de Cuba (1717-23)
Todas as metrópoles (Inglaterra, Espanha) usavam um sistema chamado Pacto Colonial (nenhuma colônia era independente financeiramente e comercialmente). Cuba como colônia espanhola só poderia vender seus produtos e comprar produtos manufaturadas da Espanha.
O tabaco era o principal produto de Cuba. Era exportado diretamente para comerciantes. A Espanha terceirizava a exploração desse produto para economizar dinheiro com mão de obra.
Havia um acordo com as Companhias de Comércio dando a ela uma concessão. Elas exploravam os produtos pagando menos do que a Inglaterra pagava às suas colônias e vendia muitas vezes mais o valor que comprava, tendo lucro sobre suas despesas.

Guerra de Sucessão (1701)
O rei da Espanha morreu então o Pacto Colonial acabou e assim os produtores cubanos (chamados vegueiros) vendiam para quem quisessem vender. Felipe V entra em conflito para assumir o trono e consegue, e depois de três anos no poder ele retorna o Pacto Colonial.

1713
Os vegueiros se revoltam pela perda de um grande lucro (que conseguiam sem o Pacto Colonial), e então se reúnem na capital para tentar um acordo, mas o governo recusa e assim os vegueiro acabam tomando o poder (governo).

1721
Para evitar revoltas em outras colônias a metrópole decidiu subir o preço para pagar pelo tabaco, onde ela assumia uma determinada quantia para pagar junto as Companhias de Comércio.
As Companhias usavam um recibo para pagar os vegueiros enquanto o dinheiro não chegava, mas como o dinheiro demorava chegar (e os vegueiros compravam fiado) muitos deles ficavam com muitas dívidas. Eles se revoltaram em 1723, mas a Espanha matou milhares de vegueiros e os que sobreviveram recuaram.

Revoltas no Brasil

1 - Nativismo

1684 – Maranhão

Havia uma Companhia de Comércio que monopolizava o comércio naquela região, e a maior mão de obra era indígena, só que a igreja (jesuítas) não aceitavam o uso deles como escravos. Dois irmãos se unem para eliminar