Revolta do "Busão" - Ética e moral segundo Heidegger

Ética na #RevoltadoBusão# Segundo Immanuel Kant Está previsto em Lei que é permitido o estudante pagar seu vale-transporte pela metade do preço apenas com a sua carteira de estudante convencional. No entanto, as empresas de transporte coletivo se negam a receber o valor em espécie, recebendo apenas quando é pago no cartão do NatalCard. Esse é um dos direitos pelos quais os estudantes lutam a cada dia que saem nas ruas na chamada “Revolta do Busão”. Além do direito da meia-passagem, os manifestantes lutam por um transporte de qualidade, pelo fim da dupla função entre motorista e cobrador, pelo estabelecimento de um fórum permanente de discussão sobre mobilidade urbana, o retorno das linhas de ônibus extintas, a revogação do aumento do preço das passagens no valor de R$0,20, bem como a transparência e o controle social sobre a planilha de custos do Seturn. Os estudantes cobram participação no Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, pois, segundo eles, a representação atual é ilegítima, uma vez que a pessoa designada não é estudante. Tendo esclarecido as reivindicações, esclareçamos agora, brevemente, a ética segundo Immanuel Kant: para o filósofo, uma ação só é moralmente boa desde que seja feita por boa vontade, pelo dever – nunca apenas conforme o dever, mas pelo dever – determinada pela razão, imparcial, desinteressada e incondicionada. Deve sempre respeitar a Lei Moral – a norma da ação universalizável – e o imperativo categórico – o qual determina que a ação deve ser necessária por ela mesma. Com base nessa teoria, analisemos a revolta pelos grupos:
1. Dos manifestantes:
Reivindicam seus direitos com base na Lei prevista na constituição, além de melhoria da qualidade do transporte coletivo e da mobilidade urbana – o que implicaria na melhoria da qualidade de vida destes. Estão, portanto, sendo éticos ao fazê-lo, uma vez que sua ação pode facilmente ser universalizada, pois todo homem deve ter o direito de lutar pelo que lhe é de direito. Ademais,