Revolta de beckman e guerra dos mascates
Foi uma rebelião ocorrida em dia 24 de fevereiro de 1684 (século XVII), no Maranhão.
O motivo foi o descontentamento dos senhores de engenho com os preços abusivos e os produtos de baixa qualidade oferecidos pela Companhia do Comércio do Estado do Maranhão, que foi criada pela Coroa para monopolizar o fornecimento de escravos e produtos importados de Portugal. Além disso, a escassez da mão-de-obra escrava fez com que os colonos escravizassem os indígenas, o que não era aceito pelos jesuítas, causando um conflito e a expulsão dos jesuítas do Maranhão por ordem da Coroa.
Os participantes foram os colonos (donos de engenhos açucareiros), liderados por Manuel e Tomas Beckman e os jesuítas, liderados pelo padre Antônio Vieira, a Coroa portuguesa e a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão.
O desfecho se deu quando a Coroa enviou um novo governador, Gomes Freire de Andrade. As autoridades depostas retornaram a seus cargos, Manuel Beckman foi condenado à morte pela forca, seu irmão, Tomás Beckman, foi condenado ao exílio e os demais envolvidos foram condenados a prisão perpetua. Além disso, houve a extinção da Companhia de Comércio e o relaxamento da proibição de escravizar os índios, de acordo com os interesses dos colonos.
Guerra dos mascates
Ocorreu em Pernambuco, Recife e Olinda, em 1710-1711 (século XVII).
O motivo foi que com a crise dos preços do açúcar no mercado europeu, os senhores de engenhos de Olinda pediram dinheiro emprestado aos comerciantes de Recife (mascates), que estavam subordinados politicamente a Câmara Municipal de Olinda e eram obrigados a pagar impostos. Outros fatores também contribuíram com a rebelião: a elevação de Recife à categoria de vila a pedido dos comerciantes enriquecidos para a Coroa, a integração dos comerciantes à Câmara Municipal de Recife, o aumento do preço dos escravos e o medo dos proprietários perderem suas terras para os mascates.
O
s participantes foram a Coroa, os senhores