Revolta da Vacina
Antecedentes
O período da Primeira República no Brasil foi conturbado, marcado por várias reformas e muitas manifestações contrárias.
O Rio de Janeiro tinha um sério histórico de epidemias que ocorriam devido as péssimas condições de saneamento.
O povo vivia aglomerado no Centro da cidade, em casas de cômodos, cortiços que facilitava a proliferação de doenças.
Antecedentes
Em meio a essa situação caótica, o desenvolvimento da cidade faz com que o governo comece a tomar uma série de medidas para melhorar a situação da capital nacional.
Uma dessas mudanças foi a Reforma Urbana realizada por Pereira Passos, que desalojou a população pobre do Centro para mudar a imagem da cidade o que foi o início de uma série de revoltas por parte da população.
Jornal da Época falando sobre a Reforma Urbana
Demolição dos Cortiços
A Revolta
Iniciava-se o programa de saneamento de
Oswaldo Cruz. Para combater a peste, ele criou brigadas sanitárias que cruzavam a cidade espalhando raticidas, mandando remover o lixo e comprando ratos. Em seguida o alvo foram os mosquitos transmissores da febre amarela.
Finalmente, restava o combate à varíola.
Autoritariamente, foi instituída a lei de vacinação obrigatória. A população, humilhada pelo poder público autoritário e violento, não acreditava na eficácia da vacina. Os pais de família rejeitavam a exposição das partes do corpo a agentes sanitários do governo.
A lei da vacina obrigatória foi o estopim da revolução, o povo ocupou as ruas, derrubaram bondes, apedrejaram prédios públicos e a desordem se espalhou. A cidade do Rio se tornou uma zona de guerra.
A revolta durou uma semana, de 10 a 16 de novembro de 1904. O presidente Rodrigues
Alves revoga a lei da vacinação obrigatória e colocou o exército, a marinha e a polícia na rua.
Os conflitos foram intensos, mas por fim conseguiram parar os populares e reinstalar a ordem. A população toma um bonde durante a