revolta da vacina
• Revolta do povo da cidade do Rio de Janeiro contra a vacinação obrigatória contra a varíola, devido a Lei baixada por Oswaldo Cruz,Ministro da Saúde de Rodrigues Alves. A Revolta foi causada pela ignorância do povo e por culpa da Imprensa. A população desconfiava da vacina, achando que em lugar de imunizar causava a doença. A Revolta foi provocada também pelas medidas violentas tomadas pelas Brigadas sanitárias, que fechavam as ruas e protegidas por soldados, utilizando a força, vacinavam o povo de casa em casa. A Revolta estourou em 10 de novembro de 1904, no Rio de Janeiro, construindo barricadas nas ruas, incendiando bondes, depredando e saqueando lojas. Os alunos da Escola Militar e os positivistas republicanos (afastados do poder) juntaram-se ao povo, protestando contra o governo e contra o custo de vida. A Revolta foi facilmente controlada, a população foi vacinada e a varíola deixou de ser doença epidêmica no Rio de Janeiro.A revolta popular[editar | editar código-fonte]
"Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados às pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz" (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
A resistência popular, quase um golpe militar, teve o apoio de positivistas e dos cadetes da Escola Militar. Os acontecimentos, que tiveram início no dia 10 de novembro de