revoljução francesa

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REVOLUÇÃO FRANCESA [PARTE II]
Redução do poder do clero
Em 1790, a Assembleia Constituinte confiscou inúmeras terras da Igreja e subordinou o clero à autoridade do Estado. Essa medida foi tomada através de um documento chamado Constituição Civil do Clero. O papa não aceitou as determinações da Assembleia, e os sacerdotes fiéis a ele viram-se entre duas opções: sair da França ou ficar para lutar contra a revolução. Muitos, porém, acataram as novas leis francesas. Os religiosos descontentes e vários membros da nobreza fugiram da França e, no exterior, decidiram organizar um exército para reagir à revolução.
Monarquia constitucional
Em 1791, foi concluída a Constituição elaborada pela Assembleia Constituinte. A França tornava-se uma monarquia constitucional, em que o rei perdia os "poderes absolutos" do Antigo Regime, não estando mais acima das Leis. Como soberano constitucional, seu dever era respeitar e fazer cumprir a Constituição.
Vejamos alguns dos principais pontos da Constituição francesa de 1791, que exprimiam os ideais da burguesia.
Sociedade - igualdade jurídica entre todos os indivíduos.
Extinguiam-se os privilégios hereditários da nobreza e do clero. Abolia-se totalmente a tortura. Mantinha-se, contudo, a escravidão nas colônias francesas.
Economia - completa liberdade de produção e de comércio.
Garantia-se a não interferência do Estado na vida econômica. Proibiam-se as greves dos trabalhadores.
Religião - garantia-se a liberdade de crença religiosa. Instituía-se a separação entre Estado e Igreja. Tornava-se obrigatória a nacionalização dos bens do clero.
Política - os poderes do Estado foram divididos em: legislativo, executivo e judiciário. Assegurava-se a representatividade popular por meio de eleições para a escolha dos parlamentares. Dividiram-se os cidadãos em ativos (que tinham um limite mínimo de renda para votar) e passivos
(que eram pobres e ficavam fora do processo eleitoral).
Forças contra-revolucionárias
O rei Luís

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