Revisão sobre a produção do biodiesel no Brasil e estratégias para utilização do glicerol como coproduto do biodiesel
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Revisão sobre a produção do biodiesel no Brasil e estratégias para utilização do glicerol como coproduto do biodiesel. O mundo se desenvolveu com a utilização de combustíveis fósseis, todavia, devido aos problemas ambientais e à saúde humana decorrente de sua combustão, eles vêm sendo substituídos por combustíveis alternativos obtidos de recursos naturais com baixo impacto ambiental desde sua produção até sua utilização. Dentre esses combustíveis alternativos, o biodiesel, sintetizado de óleos vegetais ou gordura animal, vem sendo objetivo de investigação. À medida que a produção mundial de biodiesel cresce, e o Brasil é um dos expoentes neste cenário, simultaneamente cresce também a preocupação com os coprodutos associados à cadeia produtiva de biodiesel, em particular com impactos ao meio ambiente e à saúde humana. Um grande problema enfrentado pelos produtores de biodiesel está relacionado ao grande volume de glicerol cogerado, cerca de 10% do volume total da produção do biodiesel é glicerol. O glicerol na forma purificada possui inúmeras aplicações industriais (aditivos para indústria de alimento, química e farmacêutica), todavia o glicerol bruto cogerado na produção do biodiesel contém impurezas, tais como: álcool, água, catalizador e outras pequenas concentrações de contaminantes tais como proteínas ou sabões, dependendo da matéria prima, e sua purificação é de custo elevado. Assim, o presente trabalho tem por objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre a atual produção do biodiesel e as estratégias utilizadas para aproveitamento do glicerol. Foi realizada uma pesquisa em diversos periódicos referente ao assunto e entre os dados obtidos temos que segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos em média 17.239.715 bep (barris equivalente de petróleo) de biodiesel em 2012 que em relação ao ano de 2011 apresentou um aumento de 1,6 %, este valor tende a aumentar devido a resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009