Biossegurança na Odontologia
1.1 HISTÓRICO A Biossegurança passou a ter grande relevância na odontologia em meados de 1978 após recomendações sobre controle de infecção da American Dental Association. Tal assunto tornou-se alvo de preocupações à partir da epidemia de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana) por volta dos anos 80, juntamente com o aumento do número de casos de Hepatite B surgindo um desafio do controle de infecção para os cirurgiões-dentistas.
1.2 DEFINIÇÃO Biossegurança em odontologia é o conjunto de procedimentos adaptados no consultório com o objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe.
O único meio de prevenir a transmissão de doenças é o emprego de medidas de controle de infecção como equipamento de proteção individual (EPI), esterilização do instrumental, desinfecção do equipamento e ambiente, anti-sepsia da boca do paciente.
1.3 OBJETIVO A Biossegurança tem como objetivo reduzir o número de patógenos
(microorganismos que provocam doenças) durante todo procedimento operatório; eliminação de infecção cruzada, tratando cada um dos pacientes como agente potencial de infecção; e proteger todos que freqüentam o ambiente odontológico (pacientes e profissionais) de possíveis infecções.
2 - BIOSSEGURANÇA
A odontologia vem enfrentando muitos desafios desde a primeira publicação, em 1978, das recomendações sobre controle de infecção pela American Dental Association. Houve um deslocamento das preocupações da concepção medica para uma valorização, em si, dos ambientes, espaços e dos agentes neles presentes.
A descoberta dos agentes microbianos emprestou a todas as áreas do conhecimento em saúde uma modificação da compreensão da correlação entre causa e efeito. Na esfera do trabalho, tornou-se predominante a busca de riscos que respondessem por distúrbios específicos que correspondessem a situações de perigo, localizados no ambiente físico, que desconsideravam o trabalho humano enquanto dimensão biopsicossocial e que