Revisão de metodologia
O texto “Orçamento Irreal” a seguir, analisado pelo grupo, foi retirado do jornal Folha de S. Paulo e refere-se ao Orçamento para 2014 feito pelo governo brasileiro.
Ao separar os textos por parágrafos, o grupo concluiu que o texto é classificado como dissertativo argumentativo, uma vez que:
- Defende um ponto de vista, fornece dados e utiliza argumentos numéricos, históricos, exemplos, entre outros artefatos para comprovar seu posicionamento.
- Se dá, como um todo, de forma objetiva e impessoal, já que, mesmo expressando um opinião, faz uso de verbos e pronomes na terceira pessoa ("repete-se", "espera-se", etc).
-Tem suas ideias organizadas em progressão lógica.
- É coerente e coeso (uso de conectivos anafóricos e catafóricos: como: "também", "nesse contexto", "ainda", e de sinônimos para evitar repetições, como: "o órgão" e "o executivo".)
- É predominantemente denotativo, isto é, emprega as palavras em seu sentido próprio, que consta nos dicionários, caracterizando uma linguagem informativa.
- Faz uso do presente atemporal.
Editorial: Orçamento irreal
“ No projeto de Orçamento para 2014 enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, nada sugere que o governo esteja preocupado em ajudar o Banco Central a controlar a inflação.
As projeções do Executivo para suas receitas e despesas no próximo ano sugerem um esforço ainda menor para poupar recursos. Na melhor hipótese, deve ser de 2,1% do PIB o superavit primário (diferença entre o que o governo arrecada e o que gasta, antes do pagamento de juros da dívida pública).
Mais uma vez o Planalto demonstra, com isso, não partilhar do diagnóstico de que um maior controle