REUTILIZAÇÃO DO COCO
O Consumo de coco verde tem crescido consideravelmente nos últimos anos, devido a incorporação de hábitos saudáveis no atual comportamento da população brasileira, tal aumento tem sido fator preocupante devido aos impactos no meio ambiente e na sociedade provocados pelas cascas que são descartadas.
Dados revelam que do total desse produto, 80% é descartado no meio ambiente, na maioria das vezes, sem os devidos cuidados. (EMBRAPA,2012, citado por Cora Franklina). O coco representa 65% do lixo coletado no litoral brasileiro, sendo que para cada 250 ml de água de coco verde, 1 kg de lixo é gerado. (COMLURB, 2009). Esse lixo é levado à aterros sanitários em condições anaeróbicas, tal procedimento produz uma grande quantidade de chorume, causando contaminação dos lençóis freáticos. Todo esse resíduo pode ser transformado em produtos desde que passe por um fluxo correto de descarte e seja beneficiado, o que faz considerar possíveis alternativas para o reaproveitamento desse coco.
O aproveitamento de recursos produtivos, que são tratados como resíduos, como o coco, merece maior atenção, pois a sociedade não reconhece o setor agroindustrial como um setor que polui o meio ambiente. Para Soares et al. (2008), o coco é um recurso produtivo pontencialmente aproveitável, mas que é tratado como resíduo, numa nítida noção de desperdício, o que nos alerta para a necessidade da realização de estudos focando seu ciclo de uso e descarte.
Avaliar e estudar os impactos ambientais e o possível aproveitamento da casca do coco é uma alternativa para a redução da problemática dos impactos causados no meio ambiente. O que nos leva à valorização da busca pela sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental, tendo em vista a diminuição da quantidade de descartes no aterro sanitário. No caso do descarte do coco verde é a produção de Metano, e uma diminuição de risco de poluição do lençol freático através do chorume produzido por lixo orgânico. Nessa perspectiva é