Reumos
EU, CAROLINA
A história verdadeira
5.a edição
Com a colaboração de MARIA FERNANDA FREITAS
DOM QUIXOTE
Aos meus pais, aos meus filhos, Adriano e Carolina.
Ao meu irmão António e à minha irmã Ana, que esteve sempre ao meu lado.
Aos meus amigos, em especial a Maria Balbina, e aos seus filhos, Ricardo e Bárbara.
E, por fim, ao Jorge Nuno, por tudo o que me ensinou. Sem ele este livro nunca teria sido possível.
ALGUMAS PALAVRAS DE AGRADECIMENTO
Não foi sem inquietação que me surgiu a ideia de escrever este livro. Confesso que hesitei bastante. Não foi fácil tomar a decisão de confiar ao público todos os passos da minha vida, alguns deles bem lastimáveis. Levei muito tempo a amadurecer a ideia, a ponderar se havia, ou não, de prosseguir.
Tomada a resolução, nada mais me demoveu. Decidida a ser, o mais possível, sincera e honesta, não temer consequências. Não tive contemplações nem comigo nem com mais ninguém.
Não sendo escritora nem tendo o hábito da escrita, pedi à minha amiga de longa data, Fernanda, docente de Língua Portuguesa, para me ajudar no meu intento. Pusemos mãos à obra nos primeiros dias de Agosto de 2006.
E, já bem entrado o Outono, vi-me, de repente, com o trabalho concluído, sem saber o que fazer para lhe dar seguimento. Não possuía qualquer conhecimento da área da edição de livros e não queria pedir auxílio a ninguém, nem implicar segundas ou terceiras pessoas, com medo dos incómodos a que poderiam estar sujeitas.
A profusão de nomes de editoras era tanta, na livraria a que me dirigi, que ainda fiquei mais confusa. Mas vi: «Dom Quixote», personagem conhecida pela luta que travava com moinhos de vento julgando tratar-se de inimigos.
CAROLINA SALGADO
Embora a minha luta não fosse com moinhos, muito menos de vento, mas bem reais, resolvi tentar a minha sorte. Telefonei, na manhã seguinte, para a editora, pedindo para falar com alguém ligado à publicação dos livros da empresa. Esperei, esperei mais, fui