RET CULO ENDOPLASM TICO
O Retículo Endoplasmático (RE) foi descoberto quando se introduziu a microscopia eletrônica no estudo das células. AS primeiras eletro micrografias mostraram um componente reticular que não chegava à membrana plasmática – daí os termos “retículo” e “endoplasmático” – até que se conheceu sua verdadeira forma tridimensional. Finalmente, com o uso da radiotografia e de técnicas de análise citoquímica quase todos os seus componentes foram identificados. No citoplasma das células eucariontes existem uma rede de vesículas achatadas, vesículas esféricas e túbulos que se intercomunicam formando um sistema contínuo, embora apareçam separados nos cortes examinados no microscópio eletrônico. Esses elementos possuem uma parede formada por uma unidade de membrana que delimita cavidades, as cisternas do retículo endoplasmático. As cisternas constituem um sistema de túneis, de forma muito variável, que percorre o citoplasma. Isso possibilita a distinção ente dois tipos de retículo endoplasmático: o rugoso e o liso. Uma característica endoplasmática estrutural do RE é a continuidade com o envoltório nuclear. No entanto, não existe nenhuma ligação direta das membranas do RE com a membrana plasmática. O RE é encontrado na maioria das células eucarióticas, correspondendo a mais da metade do total de membranas presentes em uma célula animal. A quantidade de RE e sua localização no citoplasma variam de acordo com o tipo e o metabolismo celular. Nos hepatócitos, o RE é uma estrutura bastante desenvolvida que aparece disperso por todo o citoplasma. Em células secretoras polarizadas, como as células pancreáticas, o RE fica restrito preferencialmente à porção basal do citoplasma, em geral próximo ao núcleo. Devido a sua dimensão, a estrutura do RE só pode ser observada ao microscópio eletrônico. AS membranas do RE possuem aproximadamente 6nm de espessura e podem ser observadas como folhetos eletrodensos.
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