Resíduos industriais
Quando se fala em tecnologia, rapidez nas produções, lucros exorbitantes, não se imagina a maneira pela qual essas indústrias tratam seus resíduos. Os destinos dados ao descarte de substâncias que já não tem mais utilidade deveriam chegar ao consumidor final.
Por essa falta de informação, muitas vezes inconscientemente contribuímos de forma indireta com a deterioração do meio ambiente, fazendo o uso de produtos que, de alguma forma, contaminaram a natureza. De acordo com a NBR 10004 da ABNT os resíduos podem ser classificados em três classes distintas. São elas:
- Classe 1: Resíduos perigosos: São os que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Eles exigem tratamentos especiais.
- Classe 2: Resíduos não-inertes: São aqueles que não apresentam periculosidade, porém não são inertes. Podem possuir propriedades tais como: biodegrabilidade ou solubilidade em água. Suas características compõe basicamente o lixo doméstico.
- Classe 3: Resíduos inertes: São resíduos que, se submetidos a testes de solubilização , não tem nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações maiores às normas de potabilidade de àgua.
Com base na classificação estabelecida pela norma, o gerador de resíduos consegue identificar e apontar seu risco, como também identificar as melhores alternativas para seu destino final. Ao planejar a produção de seus produtos, as indústrias devem estruturar meios ecologicamente corretos que tenham seus efeitos nocivos a natureza minimizados.
Em certas industrias o que é lixo para uma, se torna matéria prima para outra. É em situações como essa que a reciclagem apresenta grande valia, pois em vez de contribuir com a poluição , esses materiais encontram novos caminhos, indo ao encontro do programa Produção Mais Limpa, que objetiva diminuir a geração de resíduos industriais identificando qual o estágio em que as matérias-primas são desperdiçadas e apontar