Resumos
A exaltação do trabalho tornou-se tão forte que para muitos o ócio e o lazer, quando praticado, vem acompanhado de um sentimento de culpa. Na Grécia a máxima de Aristóteles, “Pensar requer o ócio”. Contudo para sustentar a elite grega tinha o trabalho escravo.
Na idade média (V a XV) – não era cobrado produtividade, para igreja católica o trabalho era um meio de pagar os pecados (penitência). Para os protestantes um meio de obter riqueza e de chegar ate Deus, pois o trabalho afastava do ócio e da luxúria (Que o trabalho edifica o homem).
No Capitalismo cobra-se a produtividade, o ócio passa a ser considerado revoltante, filósofos e economistas exaltam o trabalho como única fonte de riqueza. O homem deixa a o jugo da servidão e opta pelo trabalho assalariado. Nos dias atuais um meio de dignidade.
No século XX a preocupação com o desempenho humano no trabalho se exacerba e assume ares científicos. Como no Taylorismo, cronometrar o tempo, subdividir em tarefas. Novas técnicas para despertar no trabalhador o gosto pelo trabalho, para produzir mais.
A Ocupação de Corpo e Alma – Em 1968 o trabalhador começava a fazer cobranças a classe patronal, movimento que não foi poderoso o suficiente para obter unanimidade.
O filósofo Paul Ricouveur diz que nos dias atuais um simples fato de pensar é taxado como trabalho. Nosso século deu tamanha importância ao termo “trabalho” a ponto de aplicá-lo em qualquer ação que realizamos, até mesmo um atitude intelectual, contemplativa é chamada de “trabalho intelectual”. Pessoa dizem orgulhosas que são “viciadas em trabalho”.
Exaltação do Trabalho – Os grandes empresários passam a ideia de que para ser bem sucedido tem que se tornar escravo do trabalho. A sociedade impõe valores aos indivíduos, como perdedores e ganhadores, sendo que o sucesso está em vencer pela atividade dita produtiva. Grandes artista no passado foram tachados de