resumo
1. Nosso Ponto de Vista
A crise da republica do café como apelidava Lima Barreto, fortemente entrançada com o capitalismo internacional em 1929, cavaria largas fendas na hegemonia oligárquica.A Revolução de 30, movimento sindical anarquista e comunista que a precedeu, o tenentismo, o impulso reformista do Governo Provisório liderado por Getúlio Vargas e, do lado oposto o ideário progressista de uma fração dissidente da burguesia de São Paulo,constituíam forças que, na sua interação , provocaram revisões fundas no quadro institucional do país. ( Alfredo Bosi )
Essas colocações de Bosi nos dão, sinteticamente o referencial mais amplo de analise dos anos 30 a 45; a idéia de “ reconstrução da nação” É nele que vamos inserir a questão da educação escolar brasileira. De outra parte , é interessante lembrar que todo esse período de 1930-45 já é nomeado Era Vargas, pois os componentes de autoritarismo e nacionalismo que costumam ser vistos como marcas do Estado Novo ( 1937-45) já estavam presentes na própria Revolução de 1930, devido á influencia das forças armadas e da Igreja Católica.
2. A Revolução de 1930
O movimento de 1930 foi interpretado durante muito tempo como a tomada de poder, pór um grupo social específico , a burguesia industrial. Hoje os autores concordam em considera-lo como movimento heterogêneo do ponto de vista de suas bases sociais e de suas aspirações. Da parte dos revolucionários havia um inimigo comum- as estruturas arruinadas mantidas pela oligarquia cafeicultora da Primeira Republica- mas enquanto metas , muitos interesses divergentes, paralelos e ate conflitantes, como diz Boris Fausto, que já tinham inclusive provocado movimentos sociais na década anterior.
Os velhos oligarcas queriam transformações mínimas que reforçassem seu poder pessoal;
A nova conjuntura do movimento operário , movimento democrático que abriria caminho para a revolução socialista.
As classes médias urbanas, tradicionalistas,