resumo
Tendo em vista que a automedicação é um problema de saúde pública mundial, este artigo teve como objetivo avaliar o comportamento dos futuros profissionais de saúde com relação à utilização de medicamentos, particularmente, à prática da automedicação
Apesar da parceria inédita estabelecida pela Anvisa com a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para a redução do mau uso de medicamentos, há necessidade de envolvimento irrestrito de outros segmentos como indústrias farmacêuticas, órgãos fiscalizadores, profissionais da área da saúde prescritores ou não, setores relacionados à comercialização de medicamentos, entre tantos outros, aliados a programas educativos e orientativos voltados à saúde individual e à saúde coletiva da população.
A disponibilidade de informação sobre medicamentos é uma condição necessária, mas insuficiente para promover o uso racional. No contexto da saúde pública, torna-se relevante o conhecimento da qualidade das informações sobre medicamentos veiculadas nos meio de comunicação de massa; as informações são instrumentos imprescindíveis para ampliação da consciência sanitária e deverão ser utilizadas visando ao aprimoramento da qualidade da informação veiculada e, também, de sua assimilação pela população em geral.
Cabe aos profissionais ligados à área da saúde dar a devida importância a esse segmento e atuar na educação continuada, mesmo que seja a partir de pequenas ações, em microambientes doméstico ou profissional, para a formação de uma população diferenciada e consciente.
A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como seu grande desafio para a próxima década a melhoria na racionalidade do uso de medicamentos, havendo a necessidade de promover avaliação desse uso e vigiar seu consumo. O desenvolvimento de atividades educacionais de caráter público constitui um dos meios de alcançar o uso racional de