Resumo
O artigo tem como assunto central fazer entender a atuação do psicologio no compromisso social e como objetivo promover uma reflexão sobre situações que estão sendo discutidas no campo da saúde coletiva, principalmente pelas dificuldades enfrentadas pelos profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde , mais conhecido como SUS, no Brasil.
Em relação ao primeiro ponto abordado pelo estudo “a construção de novos sujeitos e práticas em saúde: em questão o compromisso social” inicia –se a exposição da ideia que o SUS pode ser considerado umas das principais inovações da reforma do Estado Brasileiro, e que é resultado de um grande processo de discussão que envolveu o Governo, profissionais de saúde progressistas e a população.
O artigo coloca que existe dificuldade não só em termos da formação profissional, mas principalmente, no sentido de erradicar o desinteresse. Com isso o estudo mostra este quadro como consequência de uma série de fatores que vêm apresentando ao longo dos anos, entre os quais estão: a redução dos investimentos no setor saúde pelo poder público; os insuficientes investimentos na formação, capacitação e educação continuada dos trabalhadores de saúde tendo em vista novas práticas sanitárias, entre tantos outros.
O texto diz que a psicologia historicamente sempre esteve “míope” diante da realidade social, das necessidades e sofrimento da população, levando os profissionais a cometer muitas distorções teóricas, a práticas descontextualizadas e etnocêntricas, e a uma psicologização dos problemas sociais, na medida em que não são capacitados para perceber as especificidades culturais dos sujeitos.
Ao longo do tempo a formação profissional veio direcionando o psicólogo para modelos de atuação bastante limitados para o setor saúde, modelos responsáveis, em parte, pelas dificuldades do profissional em lidar com a demanda da clientela e das instituições de