Resumo
O capitulo quatro, intitulado “A variação na língua falada e a unidade na língua escrita”, presente no livro guia teórico do alfabetizador, autoria de Miriam Lemle, inicia-se com o subtítulo “As línguas mudam”, neste primeiro momento a autora descreve que a língua portuguesa varia entre os países que tem a como língua materna, menciona o fato de como a fala das pessoas denuncia a região de onde ela veio, entre outros aspectos. Em seguida relata que a mudança da língua acontece por acréscimos que as gerações que fazem com que o passar dos anos, fazendo com que a língua não seja mais a mesma. No próximo parágrafo comenta a formação da língua portuguesa do latim vulgar, latim falado pelo povo, que é o Appendix Probi, um documento que faz comparações entre a pronuncia consideradas certas e erradas. Este documento também faz recomendações quanto a tradução das palavras em português, recomendações estas que não foram atendidas. Este documento foi usado para mostrar o desprezo de um grupo de falantes por uma modalidade de fala de outro, encera esse tema defendendo o quanto as comunidades linguísticas valorizam o seu modo de fala e acreditam que não devem aderir a outro modo. O próximo subtítulo é “O mecanismo de mudança na forma das palavras”, de inicio usa a exemplificação da palavra rius que era pronunciada rivus , onde houve a queda do v, em seguida explica como se deu essa mudança, por meio da articulação mais frouxa do som, quando uma nova geração de falantes relaxadamente pronunciam [rius]. Acarretando uma mudança na língua por que a queda do v passa a acontecer em todas as palavras. Para explicar os problemas do ensino da língua, a autora utiliza-se de mais exemplos como as mudanças ocorridas em b e v, onde acontece oclusão dos lábios ao articular o [b] entre vogais. Um exemplo é a palavra [caballu] ou [cavallu] que para a escrita dos falantes