resumo
Na busca por identificar novas formas de promover sua diferenciação, várias companhias tem buscado na gestão ambiental e, mais recentemente, nas ações de apoio a causas sociais uma forma de distinguir-se perante seus concorrentes.
As origens destas novas práticas se relacionam a consumidores, que cada vez mais exigentes e informados, passam a demandar uma contribuição mais direta da empresa na sociedade, exigindo que assumam um papel de agente transformador.
Como resposta a estas novas demandas, muitas empresas identificaram que a aproximação com temáticas e causas sociais pode impulsionar o fortalecimento da sua imagem e da marca de seus produtos.
Temos observado que a estratégia de vincular a ação social à imagem da organização pode gerar dois tipos de reações: o consumidor pode considerar legítima a intenção da empresa, como pode também considerá-la como mera prática oportunista que tem como único objetivo o de gerar maior venda. Na primeira situação, a bandeira social poderá melhorar a imagem da empresa, já na segunda, só contribuirá para o seu desgaste. É importante que as empresas estejam atentas para a forma com que apresentam ao público o trabalho desempenhado no campo social, integrando a ação social à cultura e aos processos de gestão para que não corra o risco de ser vista ou interpretada negativamente.
Esse processo de transferência de imagem envolvendo empresa e causa social é possível quando a sociedade avalia positivamente esta ação e a reconhece como sendo uma ação transformadora. Para que isto ocorra, a empresa deve privilegiar o desenvolvimento de relacionamentos duradouros entre todos os seus públicos, ao mesmo tempo em que evidencia suas ações, através da mensuração do impacto junto à comunidade. As atitudes e ações das pessoas estão relacionadas também à percepção que o individuo possui sobre a efetividade das ações sociais desenvolvidas e principalmente divulgadas.
A efetividade é um