Resumo

Eduardo Jardim de Moraes é professor de Filosofia na PUC-Rio. Fez o mestrado na PUC e o doutorado na UFRJ. Fez pós-doutorado na Alemanha.
O autor trata de rever o movimento modernista, suas fases e seus objetivos. O modernismo propunha a renovação da produção artística brasileira. No caso do Brasil, a renovação artística não veio com o recharçe da tradição
Modernismo na primeira fase: modernidade constituía uma ordem universal.
Modernismo na segunda fase: universalismo de outra maneira cria-se uma necessidade de propor uma produção de caráter nacional. Os artistas começam a buscar, nas tendências europeias, uma forma de atualizar sua arte nacional.
Quando o Brasil começa a exportar sua arte, se torna mais importante a busca por uma identidade nacional para que a produção brasileira possa ser reconhecida internacionalmente.
Achei o texto repetitivo e longo demais para o que o autor tem a dizer. Todavia, foi enriquecedor saber mais sobre o desafio que foi criar uma arte mais brasileira.
‘’Durante os anos 20, o modernismo brasileiro se estabeleceu como uma discussão cujo tema central era a participação da esfera nacional na comunidade internacional, preocupação que deu ao movimento seu inconfundível tom universalista. O universalismo que caracteriza o movimento modernista se desdobrou em duas fases: durante a primeira (1917-1924), prevaleceu a ideia de uma inserção imediata da parte (Brasil) no todo (comunidade internacional); na segunda fase (a partir de 1924), o universalismo modernista propunha um acesso ao cenário mundial através da valorização do elemento nacional. O nacionalismo modernista foi, portanto, um momento da discussão sobre a participação no fórum amplo das "nações cultas”. ’’