Resumo
Mesmo parecendo coeso baseando-se apenas em sua sinopse, confesso que demorei a entender de que verdadeiramente se tratava Confiar. Com um cintilante letreiro imaginário piscando o termo "pedofilia" na cabeça do espectador a todo momento, o drama dirigido por David Schwimmer é iniciado com Annie alegre em sua rotina e um fundo musical alto astral, prenunciando um filme colegial que não se concretiza; mais adiante, envereda para os lados de suspense policial, mas a investigação do caso em questão permanece na superfície e sequer é concluída; ainda nessa parte, consegue gerar tensão a partir de uma cena de suspense envolvendo telefones, mas a experiência não se repete; já em outro instante, um delírio vingativo de certo personagem em uma loja de armas aposta claramente numa atmosfera de comicidade, algo assustadoramente incompatível com o tema central. Porém, só consegui de fato apreciar um pouco o filme quando relevei todas as asneiras da direção de Schwimmer e do roteiro de Andy Bellin e Robert Festinger e percebi que