Resumo

CAPITULO 2: REALISMO
- Visão de mundo dominante entre analistas e tomadores de decisões no âmbito das RI, no entanto há diferentes vertentes realistas.
- Princípios Básicos que definem um argumento realista: No século XX os estudiosos de RI em busca de autonomia e legitimidade, procuraram raízes para estabelecer que o estudo do internacional não é recente e muito menos passageiro
- Leitura dos realistas de Tucídides: “O medo de não sobreviver, o medo de deixar de existir, leva s estados a iniciarem e se engajarem em guerras.” Destaque para dois conceitos: anarquia internacional (falta de autoridade soberana e legitima em nível internacional que garanta a sobrevivência de todos os atores) e o correspondente medo de não sobreviver.
- Leitura realista de Maquiavel: Estado como ator (príncipe perde relevância sem o estado); para sobreviver e necessário o poder, o uso da balança de poder e alianças; relações entre Estados desprovidas de caráter moral e ético, assim como as ações do príncipe.
- Leitura realista de Hobbes: Estado de natureza seria equivalente ao estado de anarquia no sistema internacional.
- Estado: Ator central, unitário e racional - menor custo, maior beneficio - (age de maneira uniforme e homogênea e em defesa o interesse nacional). Funções: manter a paz dentro de suas fronteiras (estabilidade domestica) e a segurança de seus cidadãos a ataques externos. Estabilidade domestica caracteriza-se pelo uso legitimo da força pelo Estado, o que é inexistente no plano externo. Os indivíduos e grupos de indivíduos existentes atuam nas RI em beneficio dos Estados que representam.
- Imagem do Estado como uma caixa preta dentro de um modelo da bola de bilhar: considerar que o que ocorre dentro do Estado não é importante para analise das RI. Excluindo os processos internos de tomada decisão e as motivações políticas na ação dos Estados no plano internacional. Dupla realidade: a primeira é a interna, onde é soberano, tem autonomia e legitimidade para impor