resumo
- Este duplo deslocamento ocasiona a crise da identidade: deslocamento do indivíduo no mundo social em que vive e deslocamento de si mesmo
- Concepções de identidade, iluminista: concepção individualista do sujeito; indivíduo centrado, dotado de razão, consciente de sua ação; é o centro do “eu”. Sociológico: o “eu” passou a ser formado no entrosamento entre os indivíduos. A identidade é formada através da interação entre o eu e a sociedade
- O “eu” se internaliza ao mesmo tempo em que se projeta na identidade cultural, O sujeito se prende a estrutura. Pós-moderno: Varia de acordo com as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. O sujeito assume identidades de acordo com a ocasião e o momento. Não tem identidade fixa
- A variação de sistemas de representação possibilitou a multiplicação de outras identidades. “O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades... O próprio processo de identificação, através do qual nós projetamos em nossas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático”
- A identidade torna-se móvel: transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interrompidos nos sistemas cultuais a nossa volta. É definida historicamente, e não biologicamente. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um eu coerente
- Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas. Sentimos uma falsa