Resumo
A ciência normal é baseada em realizações científicas passadas, relatada em livros onde expõe o fundamento de sua teoria com suas aplicações e observações. E foram esses livros que serviram para definir os problemas a serem resolvidos por gerações posteriores de cientistas.
O estudo dos paradigmas é a porta para entrar em uma comunidade científica e um novo paradigma significa que aquela área da ciência está progredindo. A transformação dos paradigmas é o que chamamos de revoluções científicas e a transição de um paradigma para outro nada mais é que o padrão de desenvolvimento da ciência.
Dentro desses paradigmas, um consenso estável é complicado pois, geralmente, acontecerão desacordos fundamentais. Mas basear-se em paradigmas deixa o cientista mais confiante e faz com que este aprofunde sua pesquisa.
A natureza da Ciência Normal
Um paradigma geralmente segue um padrão que permite a aplicação de exemplos. Pois ele nunca está completamente pronto, visto que é um objeto a ser sempre melhor articulado em novas e mais rigorosas condições. Essa atualização dos paradigmas amplia o conhecimento, aumentando a correlação dos fatos no que chamamos de Ciência Normal.
A ciência normal nada mais faz que tentar juntar fenômenos e articulá-los dentro deste paradigma pré-estabelecido. O paradigma força a pesquisa aprofundada da natureza, incentiva a criação de tecnologias de pesquisa, instiga a observação e a coleta de fatos.
A Ciência Normal como resolução de quebra-cabeças
A ciência normal não quer descobrir novidades. Ela quer simplesmente solucionar e conseguir provar aquilo que foi proposto por determinado paradigma. Se o resultado não é o esperado, sem êxito será o cientista que não conseguiu provar a hipótese. E se esta ainda não foi encontrada, é porque o cientista não foi bom o bastante para isso. Pois, todo paradigma apresenta uma solução e como nos afirma Kuhn (p59, 2001), “resolver um problema da pesquisa normal é alcançar o