Resumo o Navio Negreiro
O livro inicia com o eu-lírico cantando a beleza do alto mar, ele descreve o ato do vento que bate nas velas do barco, a mistura do céu e do mar, o brilho que possui a lua os astros e a música que se cria com a brisa. O eu-lírico também comenta sobre o navio que seguia e não deixava rastros, também atenta felicidade que estampava na face daqueles que estavam a contemplar todo esse conjunto de extraordinárias cenas.
Mais a diante, fala sobre a braveza que os marinheiros possuíam, em que cantavam com glória à sua pátria. Contudo, todo o romantismo com o qual o eu-lírico expressava suas visões daquele momento é quebrado ao descobrir o que havia no interior daquele navio. Deparou-se com uma frustrante realidade, e a partir daí começou a cantá-la. Seu cântico narrava as cenas horrorosas que se viam homens, mulheres e crianças negras dançando de acordo com o que determinava o chicote do capitão.
O eu-lírico assim descrevia mais detalhadamente as pessoas daquela triste cena: mulheres nuas de seios suspensos com ar de espanto; crianças magrinhas que imploravam por comida; homens e velhos doloridos atendendo o que ordenava o chicote de seu senhor; e os marinheiros que eram capazes de estar em meio à risos enquanto estendiam aquela cruel evento.
Após isso, o eu-lírico então passou a questionar o porquê de Deus não interferir naquilo que acabara de testemunhar, ou por que os astros e o belíssimo mar não eram capazes de extinguir aquela lamentável imagem. Também se pergunta sobre quem são aqueles homens, crianças e mulheres. Tratava-se então de homens antes livres e bravos que costumavam viver nus e desafiando tigres ferozes que agora viviam na mais pura miséria; crianças adoráveis em que as meninas evoluiriam para belas virgens, que, no entanto tinham aquela realidade desgraçada.
Segue assim a proferir tal mudança que se passava na vida dessas determinadas pessoas. E continua a custar acreditar no que se passava, indagando desta vez se o que havia ali