RESUMO: A REFORMA MEIJI, O CRISÂNTEMO E A ESPADA (CAP.4).

RESUMO: A REFORMA MEIJI, O CRISÂNTEMO E A ESPADA (CAP.4).

"Sonno joi" (reponham o imperador e expulsem os bárbaros); foi o grito de guerra do Japão moderno. Este lema procurou isolar o Japão do resto do mundo, e restaurar os tempos áureos vividos até o século X, antes do governo do imperador e xogum. A vitória do imperador, significava a restauração dos costumes antigos. Os daimiôs, viam na restauração a possibilidade de governar, ao invés dos Tokugawa, com a queda do xogunato. Os agricultores odiavam as reformas, mas queriam cultivar mais arroz. Os Samurais desejavam maiores glórias e conservar seus privilégios. Os comerciantes, desejavam expandir o mercantilismo, mas, sem questionar o feudalismo. Um ano após à restauração do imperador, onde predominara uma política isolacionista e conservadora, foi abolido o direito de tributação dos daimiôs, nos feudos. Os camponeses pagariam 40% à os primeiros. O imperador reduziu o salário destes senhores pela metade, mas livrou-os do sustentos dos Samurais, e das obras públicas. Nos cinco anos seguintes, foram abolidas as diferenças de classe, e o budismo se tornou não-oficial. Por volta de 1876, foram pagas indenizações aos samurais e daimiôs, de acordo com o que recebiam no período Tokugawa, o que os possibilitava, o investimento na economia não-feudal. Isso consolidou a aliança econômica entre comerciantes e príncipes. A Reforma Meiji, não foi popular. Foi abolido o projeto de invasão à Coréia, desejo de todos. Por essa razão, em 1877, Saigo, um importante líder, organizara uma rebelião contra o governo. Seu exército de Samurais representava os anseios pró-feudais dos partidários imperiais, que se viam traídos pelo regime. Com um exército voluntário de não-samurais, o governo abafou a revolta. Mas, essa rebelião demonstrava o descontentamento com a reforma. Os camponeses também eram descontentes. Em 1987, registram-se 190 revoltas. Eram contra todas as medidas tomadas pelo governo, que modificavam seu modo