Resumo: a natureza e os elementos da improvisaã§ã£o capã­tulos 4 e 5

A Natureza e os Elementos da Improvisação

- O texto
Não se pode falar de Teatro sem espectador nem de espectador sem alguém em cena fazendo algo para ser assistido. Mas o que uniria os dois? O que faria o espectador se prender a cena? O texto é o elemento que faz acontecer a “relação” entre ator e espectador. No dia-a-dia comum já vivenciamos elementos que fazem parte deste “texto”, nas nossas relações com outras pessoas, nas leituras que fazemos ao observá-las. No teatro acontece quase da mesma forma, porem de um jeito um pouco diferente por ser um cenário artístico. Podemos dizer, que todo elemento colocado dentro da moldura teatral forma o texto, podendo ser entendido como o conjunto de sinais, signos e símbolos verbais e não-verbais existentes no espetáculo, ou também podemos entender o texto simplesmente como uma peça escrita para teatro. Em cena, a palavras constituem os diálogos dos personagens, que sofrem alterações de significado com a entonação da voz dos atores, palavras que vão se “misturando” a outros signos, os não-verbais, assim construindo o texto teatral. Existem duas correntes que caracterizam a realização do teatro em ato. Uma mais tradicional, onde a peça surge no silêncio de algum ambiente, construída na imaginação de um autor, com o propósito de se tornar um espetáculo e depois sendo convocados todos os outros elementos, e outra corrente que se nega a peça escrita, em que o processo de todos os elementos que compõem o texto ocorre quase que simultaneamente. Existem os chamados cacos, são elementos que podem ser usados propositalmente para o aperfeiçoamento da cena, (também para a reparação de algum erro em cena) e às vezes a utilização desses cacos podem vir a ser predominantes, podendo acontecer de ser esquecido o texto, e os atores usarem mais os cacos e se “guiarem” apenas por uma espécie de roteiro, ficando livres para a utilização dos cacos em cena, isso acontece muito em