Resumo A DIPLOMÁTICA NA ANÁLISE DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ARQUIVÍSTICOS
Eixo Temático: Gestão e preservação de documentos digitais
A DIPLOMÁTICA NA ANÁLISE DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ARQUIVÍSTICOS
JÚLIA CARLA SANTA CLARA DE OLIVEIRA *
(juliastaclara@gmail.com)
RESUMO: O meio eletrônico vem se juntar à galeria de suportes criados e utilizados pelo homem para o registro e comunicação de suas informações. A diplomática enquanto ciência documentária, fixa como objetivo além da autenticidade, origem e formação do documento com relação dos fatos representados neles.
Sob o foco da análise diplomática, o documento é resgatado a partir de sua função principal ao atuar como materialização de um ato, ultrapassando sua função suporte da informação.
No contexto eletrônico, surge o desafio de garantir a mesma eficácia probatória aos requisitos básicos de segurança, como no suporte papel, tendo à escrita e a assinatura como garantia de integridade, sendo a assinatura um elemento externo diplomático relacionado diretamente com a autenticidade documental.
Sendo assim, o meio eletrônico estava carente de algo que garantisse a integridade, confiabilidade, identificação e não-repúdio, que foram conseguidos através da criptografia simétrica e assimétrica, e da watermark.
Para o meio eletrônico consiste em um processo de abstração e sistematização cujo objetivo é identificar os atributos principais de um documento e transportá-los para diferentes contextos históricos e documentais, assim os metadados (dados sobre dados) se constituem em componentes do documento eletrônico arquivístico e em instrumentos para sua análise diplomática. O perfil do documento eletrônico para análise diplomática deve conter elementos como, data do documento, nome e endereço do autor, assunto, modo e status de transmissão (original, cópia), número de anexos, tipo de arquivo do anexo (Word, Excel) dentre outros, assim, o conteúdo e estrutura do documento eletrônico devem ser inalteráveis, a não ser com consentimento mútuo