resumo TSP
CAPÍTULO I
A CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO PSICOLÓGICO
EMERGÊNCIA E RUÍNA DO SUJEITO
Na Idade Moderna surge a redefinição das relações sujeito/objeto: A razão contemplativa cede lugar à “razão” e à ação instrumental. A partir de Francis Bacon, enfatiza-se o caráter operante das relações entre homem e mundo, o sujeito possui o status de senhor de direito da natureza, cabendo ao conhecimento transformá-lo em senhor de “fato”.
Bacon afirma que o ser humano possui tendências inatas ou adquiridas que bloqueiam ou deformam a leitura objetiva da natureza; diz também que a mente humana foi possuída por ídolos e falsos preceitos e que existe dificuldade para a verdade penetrar e ser absorvida e apreendida. Instala-se a partir de Bacon, uma atitude cautelosa e suspeitosa do homem para consigo mesmo.
O “real” objeto desta ciência é o real tecnicamente manipulável, na forma do controle e na forma simbólica do cálculo e da previsão exata. A ciência e a produção tecnológica, por terem os mesmos projetos e meios empregados nas atuações produtivas, progridem juntas, amparando-se e incentivando-se mutuamente. Ambas encarnam um projeto único e visam o mesmo objeto, da mesma forma. Bacon afirma que o ser humano possui tendências inatas ou adquiridas que bloqueiam ou deformam a leitura objetiva da natureza; diz também que a mente humana foi possuída por ídolos e falsos preceitos e que existe dificuldade para a verdade penetrar e ser absorvida e apreendida. Instala-se a partir de Bacon, uma atitude cautelosa e suspeitosa do homem para consigo mesmo. A produçãodo conhecimento produtivo pela objetividade e a ação instrumental, necessariamenteenfrentam uma dificuldade; o auto-conhecimento e o auto-controle seriam preliminares indispensáveis. Tem-se por disciplina do espírito o objetivo das regras metodológicas, as quais definirão a própria prática científica, ou seja, a disciplina do método é o que especifica o cientista. Emerge com Descartes, a