RESUMO: TRAJETÓRIAS SOCIAIS E GOVERNOS DAS CONQUISTAS: NOTAS PRELIMINARES SOBRE OS VICE-REIS E GOVERNADORES-GERAIS DO BRASIL E DA ÍNDIA NOS SÉCULOS XVII E XVIII

1115 palavras 5 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA- CAMPUS FLORESTAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – TÓPICOS ESPECIAIS II
TRAJETÓRIAS SOCIAIS E GOVERNOS DAS CONQUISTAS: NOTAS PRELIMINARES SOBRE OS VICE-REIS E GOVERNADORES-GERAIS DO BRASIL E DA ÍNDIA NOS SÉCULOS XVII E XVIII
INTRODUÇÃO
O texto seguir a ser estudado refere-se a toda a trajetória da formação das casas portuguesas, a formação da nobreza, os cargos reais relacionados com as colônias, com a monarquia e os diversos tipos de serviços prestados entre os nobres para com a realeza. Os filhos primogênitos tinham como dever continuar com o império de seu ancestral, sendo na perpetuação da família e também nos serviços prestados ao rei.
CONTEXTO
Podemos dizer que a evolução à longo prazo da estratificação nobiliárquica em Portugal se caracterizou por dois processos simultâneos, mas de sentidos opostos: abertura na base do grupo e constituição de uma aristocracia de Corte, reservada e separada das restantes categorias nobiliárquicas, titulada pelas casas da nobreza. Em Portugal, esse fenômeno acentuou-se após a Restauração de 1640.
A elite aristocrática da dinastia de Bragança formou-se em torno de cerca de cinquenta casas de grandes e mais algumas dezenas de outras da “primeira nobreza da Corte”, que acabaram por receber títulos. O número total de casas titulares atingido em 1640 se manteve praticamente estável até a última década do século XVIII, e das cinquenta casas titulares existentes em Portugal, 34 tinham sido erguidas há mais de cem anos e, dentre estas, sete vinham desde o século XV.
As vias de acesso à Grandeza titular foram-se tornando cada vez mais estreitas e poucos puderam entrar na categoria. Uma das raras vias de acesso foram os vice-reinados na Índia ou no Brasil, pois cerca de metade dos títulos foram criados em remuneração daqueles serviços.
A ética da aristocracia de Corte deve ser aprendida partindo de duas dimensões fundamentais: as ideias de casa e de serviço ao rei. A sociedade aristocrática portuguesa

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