RESUMO TICA 1
O autor Serrano (2009, p. 16) cita Hans Kelsen para explicar que a ética é resultado de construções racionais que geram princípios, normas e regras, tanto gerais como particulares, construções que têm como função servir de base para se justificar determinadas atitudes.
Quando pesquisamos a origem da palavra ética, descobrimos que é grega, vinda do termo ethos, que significa bom costume/boa conduta. Esse termo acabou evoluindo para o termo, em português, conhecido por ética.
Mas, afinal, o que são boas condutas? A procura pela resposta a essa pergunta leva a muitas formas de pensar. Uma delas é conhecida por pensamento consequencialista, para o qual uma conduta é considerada boa ou não conforme o resultado a que ela leva, ou seja, quando as consequências são positivas, a conduta é considerada boa e vice-versa.
Os filósofos dividiram o pensamento consequencialista em dois tipos: o pragmático e o utilitarista. Talvez, muito mais importante do que decorar esses dois termos seja compreendê-los.
O pensamento consequencialista é dividido em função de duas considerações sobre as consequências geradas pelas condutas humanas:
1. Consequência para a própria pessoa que praticou a conduta (o tipo pragmático).
2. Consequência para a maior parte de pessoas impactadas pela conduta de alguém (o tipo utilitarista). O pensamento consequencialista não dá valor à conduta humana pelo modo como ela é praticada, mas sim pelos efeitos que ela acarreta. Portanto, o que acaba sendo avaliado não é a conduta em si mesma.
Immanuel Kant, filósofo que viveu no início da era moderna, propôs que se avaliasse uma conduta por seu próprio valor, e não pelo valor de suas consequências.
De que maneira? Baseando-se em princípios. Mas, como definir esses princípios? Segundo Kant, cada princípio deveria ser universalizável, ou seja, ser naturalmente aceitável por todos.
Kant propôs uma lei conhecida por Imperativo Categórico. Por ela, compreende-se que