Resumo Tempos Mordenos
Nas primeiras cenas, nós podemos observamos que a linha de montagem e o invento da máquina alimentadora para eliminar o desperdício de tempos de produção, tinham a finalidade de aumentar a produtividade das organizações enfocando apenas a realização das tarefas de forma rápida e eficiente, sem se preocupar com as limitações físicas e psicológicas do ser humano, trazendo com isso consequências graves como: a intensificação e especialização do trabalho do operário, o que acaba tornando desnecessária a sua qualificação e provocando no mesmo, lesões por realizar uma única tarefa repetidamente.
Em outro momento essa mesma visão de superespecialização do trabalho acarreta problemas ao operário como vimos na cena do novo emprego de Carlitos (Charles Chaplin), onde o ex-operário tinha a tarefa encontrar um pedaço de madeira que fosse parecido com o que ele tinha em suas mãos. Parecia ser uma tarefa tão fácil quanto apertar parafusos, mas trouxe consequências desastrosas, pois como era de costume, realizou a tarefa apenas de acordo com a ordem que recebeu do patrão, não utilizou de raciocínio, o que levou o navio para seu desespero deslizar e afundar no lago. Como abordava Taylor, o empregado não tem condições de analisar o trabalho e estabelecer o melhor método de fazê-lo, devido a sua falta de qualificação.
Tempos Modernos mostra claramente a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano. A organização era vista como uma máquina e o homem era uma peça do mesmo. O Filme nos faz refletir e discutir todo conceito que a teoria científica trouxe, nos auxiliando a compreender todo o contexto e realidade da época.
No início do Século XX, nos EUA, Frederick Taylor iniciou uma ideologia, que daria partida aos princípios da Administração Científica. Podemos chamar essa ideologia de Movimento da racionalização industrial. Que consistia em: separar o "pensar" e o "fazer", a produtividade depende diretamente da remuneração e que o homem