Resumo sobre a Guerra de Seceção

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Guerra de Secessão
A Guerra de Secessão, que é também chamada de Guerra Civil Americana, colocou em conflito armado os onze estados confederados do sul do país contra os estados do norte. Os sulistas defendiam interesses aristocráticos, latifundiários e escravistas, práticas que determinavam a economia e o modo de produção da região. Por outro lado, os habitantes do norte do país já haviam desenvolvido significativa capacidade industrial e, em geral, descartavam o uso da mão-de-obra escrava como opção correta para o crescimento econômico. Estas diferenças seriam fundamentais para se determinar o progresso econômico do país e as causas da guerra. A região norte estava interessada em expandir o mercado interno e implementar barreiras protecionistas para que seus produtos tivessem vasão e a industrialização continuasse em crescimento. Já o sul acompanhava o modelo semelhante ao desenvolvido no Brasil, defendendo a abertura para as agro-exportações em uma produção sedimentada no trabalho escravo de negros africanos.

A Guerra de Secessão durou até o dia 28 de junho de 1865, quando tropas remanescentes dos estados confederados do sul assinaram a rendição. Foi o conflito que mais mortes causou entre os estadunidenses, matando aproximadamente 970 mil pessoas. O resultado da guerra foi a demonstração do poder dos estados do norte, que já eram mais desenvolvidos do que os estados do sul. Ao fim do conflito, com os interesses da região sul derrotados, os Estados Unidos aboliram por completo a escravidão no país e assumiram uma postura econômica na linha dos interesses do norte, guiada para o desenvolvimento industrial e expansão do mercado interno. Elementos que permitiram o enorme desenvolvimento tecnológico e econômico do pais e criaria as condições necessárias para que os Estados Unidos assumissem posição de destaque no mundo na época da Primeira Guerra Mundial.

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  • Redação Oficial
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