resumo sobre roma
A ATUAL CRISE DO CAPITALISMO
Os fatos que evidenciavam e caracterizavam esta crise naquela época desde 1970, encontram-se , estendidos e aprofundados nos dias de hoje.
Mesmo as análises tentando buscar explicação para o que está acontecendo com a economia, quase não se vê observações mais sistematizadas dos arquivos. Em geral não se ouve falar da concentração da renda e da riqueza como aspectos relevantes na explicação da crise.
O estado é o principal capitalista a comandar capitais, podendo, por isso, definir, automaticamente, os níveis agregados de oferta e demanda.
A partir de 2008 e 2009, os dados tendem a revelar que é a desorganização do sistema capitalista que está puxando o estado para uma crise financeiro-fiscal de proporções, até então, de proporções desconhecidas, como a crise político-social, cujas tensões começam a entrar em erupção e seu desdobramento não é difícil de antecipar principalmente se os interesses das altas finanças prevalecerem frente a agonia grega, espanhola, etc.
A Teoria Geral é mais um libelo contra as medidas já em curso e uma reafirmação do pensamento liberal. Porém, os interpretes e os arautos da falsa exuberância da economia capitalista, nos tempos mais recentes, tentam dar conta de que essa crise é um fenômeno típico da conjuntura e que ela esta localizada no Estado e em suas políticas expansivas. Nada mais grotesco e leviano, em verdade, o que assistimos são aos momentos mais dramáticos e finais de uma crise que se instala, de forma mais evidente, a partir do início da década de 70, simbolizada na queda do padrão dólar-ouro, em 71.
Na pretensão de superar a supremacia do pensamento Keynesiano, os liberais diagnosticaram como causas dos males vividos pelo sistema econômico no final dos anos 60 e início dos 70 os seguintes aspectos: queda na produtividade do trabalho e na taxa de lucros com aumento nas taxas de desemprego e inflação faziam elevar o déficit público, que, por sua vez, eram