Breve resumo sobre a queda de roma e as invasões bárbaras
As fronteiras entre o Império Romano e as nações bárbaras se diluíam aos poucos, o contato dos exércitos de fronteira com os bárbaros tratava de “germanizar” os soldados do império, sendo que a essa altura o exército já era composto massivamente de soldados-colonos.
O consumo excedia a produção, os campos não eram capazes de alimentar as cidades, o que levava a fome e consequentemente ao descontentamento, especialmente das massas pobres, somado a isso a guerra contra os bárbaros gerava custos com os quais o império já não podia arcar, o numero de miseráveis crescia a cada dia, o imperador brigava pelo poder com o senado e o povo era deixado em segundo plano, os costumes e crenças bárbaros iam aos poucos tomando conta da sociedade romana.
Em pouco tempo muitos romanos passaram a buscar entre os bárbaros a chance de passar de oprimido a opressor, enquanto que em contra via muitos bárbaros buscavam aprender os “hábitos avançados” dos romanos, como táticas de guerra e formas de manufatura.
Ao mesmo tempo em que os Romanos se germanizavam os Bárbaros também iam aos poucos se romanizando, a simbiose que se estendia desde o século III, ia aos poucos se firmando em uma nova forma organizacional, aos poucos houve o abandono das cidades e a decadência do comércio, gerando uma ruralização da sociedade.
O modo “clássico” dos romanos e “primitivo” dos bárbaros gerava aos poucos novas formas organizacionais e um modo de produção diferenciada, que aos poucos foi se tornando no que hoje chamamos de produção feudal.
Em suma pode-se dizer que os bárbaros não eram tão terríveis como geralmente são retratados, muito pelo contrario, por diversas vezes firmaram pactos com o império, não tentando necessariamente destruí-lo, mas sim