Resumo sobre Dique Estrada e Coqueiro Seco Alagoas
Com uma população estimada em 31.538 habitantes (IBGE, Censo de 2010), o bairro do Vergel do Lago é um dos mais antigos de Maceió, que surgiu de um imenso sítio de fruteiras as margens da lagoa Mundaú, habitado no início por grandes proprietários e pescadores. Hoje, tem ruas pavimentadas, um comércio em franca ascensão e uma avenida urbanizada, margeando a lagoa, conhecida como "Dique-Estrada" ou "Pajuçara II", numa alusão a praia de Pajuçara, o "cartão postal" da capital alagoana. A população do bairro triplicou nos últimos anos com a construção dos conjuntos residenciais Virgem dos Pobres (criado em 1987 no governo de Fernando Collor) e Joaquim Leão.
Segundo pesquisas e depoimento de moradores mais antigos, o Dique-Estrada era um local alagado pelas águas de um grande dique que desembocava na lagoa Mundaú e separava a estrada existente. O “dique da estrada” foi o que deu nome ao bairro, construído em 1979 no governo do, então prefeito de Maceió, Fernando Collor de Mello. As poucas casas da região existentes na época, chamadas “paiós”, eram feitas de palha e suspensas, construídas dentro d’ água. Existiam transportes aquáticos que interligava Maceió e Coqueiro Seco, as balsas levavam pessoas e veículos. A criação do Projeto Dique-Estrada ajudou a solucionar as enchentes que assolavam a região; a expandir a área urbana da cidade através de aterro em parte da lagoa; e serviu de via de escoamento da produção da SALGEMA.
Em 1990, quando já era presidente da república, Collor criou no Brasil os Centros Integrados de Apoio à Criança (CAIC), inclusive em Alagoas, para garantir às crianças educação em tempo integral, com lazer, saúde e cinco refeições diárias. Um deles situa-se no Dique-Estrada. Em 1991, ao saber da visita do papa João Paulo II à Maceió, Fernando Collor investiu uma absurda quantia, que seria hoje cerca de R$ 30 milhões de reais e construiu uma grande igreja a céu aberto para receber o líder mundial da Igreja Católica, que ficou