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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em A Revolução Industrial, segundo capítulo do livro A era das Revoluções, Eric Hobsbawm argumenta os motivos de a Inglaterra ser pioneira comparada a outros países, principalmente a França. Esta – a Revolução Industrial – teve um impacto tão marcante que “ pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões do poder produtivo das sociedades humanas” (HOBSBAWM. 2009, p. 44). Dada a “partida” a economia voou. E por mais que alguns historiadores não admitissem a relevância desta “revolução”, fato é, “ela ainda prossegue” (HOBSBAWM. 2009, p. 45) e foi um grande feito para história do mundo, tendo como berço a Grã-Bretanha. Mesmo não sendo superior tecnologicamente ou cientificamente, a Inglaterra deixou para trás países com muito mais “bagagem” nesse quesito, caso, por exemplo da França. Contudo, na Grã-Bretanha as condições eram favoráveis, a política governamental visava sempre o desenvolvimento econômico, a agricultura já era dirigida ao mercado, no interior feudal já se alastrava as manufaturas. Hobsbawm, fala também do comércio colonial, que cria a indústria algodoeira e prosseguia a alimentá-la. As Índias Ocidentais abasteciam a indústria britânica com o grosso algodão e, em troca, esses plantadores compravam em grandes quantidades os tecidos deste produto. A exportação britânica cresceu tanto, que, “pela primeira vez esta relação” importação X exportação – se inverte (HOBSBAWM. 2009, p. 52). A indústria do algodão se mostra um negócio muito lucrativo e levava empresários da iniciativa privada a se lançar nesta “Revolução Industrial”. Sua expansão foi enorme, segundo Hobsbawm dominou os movimentos de toda a economia da Grã-Bretanha, se o algodão florescia, a economia florescia, se ele caía, também caía a economia. O texto diz que o poder comparável ao do algodão estava contido sobre a agricultura, entretanto, a mesma estava decadente. Contudo, entre 1830 e início de 1840, houve um retardo no crescimento e inclusive