Resumo republica capitulo 3 e 4
Sócrates segue determinando a forma da educação no Estado imaginário. Ele dá atenção, primeiramente, a música, pois esta sutilmente promove a razão e a temperança e prepara a mente para os conhecimentos avançados. Discute-se o ritmo, à forma, os instrumentos, buscando-se o belo e o perfeito- com o objetivo de "formar a alma”. Logo, vem à literatura que é rigidamente analisada no conteúdo, na forma, tudo em virtude da formação ética do individuo e da constituição de uma sociedade digna, moral e, sobretudo, harmoniosa.
Depois da música e da literatura, a arte do corpo - ginástica - é a mais importante para os guardiões do Estado. Definem-se a alimentação e os hábitos, excluindo qualquer tipo que excitasse boemia, preguiça ou frivolidade.
A seguir, o grupo percebe que, se a educação for aplicada como determinada, médicos e juízes serão desnecessários. Apenas aqueles muito bons serão requisitados, e terá a função de selecionar quem é são e deixar morrer quem não o é.
Pensam também como deve ser o governante: deve ser o mais destacado guardião, o mais velho e inteligente, dando ênfase à parte filosófica (científica), que tenha autoridade e amor por aquilo que faz. Deve ser testado durante a vida, e provar que priorizará o bem do Estado em qualquer situação que possa ser submetido.
Ainda neste capítulo, Sócrates conclui que, não adianta um homem educado aos moldes do Estado se este mesmo Estado deixa-o com fome ou necessitado de qualquer outra coisa, pois um homem desprovido das suas necessidades básicas é guiado pelo instinto e não pela razão. Então o filósofo esboça um modelo comunista para seu Estado, que proverá os guardiões de habitações (públicas), comida (em comum) e outros bens semelhantes numa quantidade que não falte nem sobre, num regime igualitário entre os guardiões. Sócrates diz: Para o bom funcionamento da cidade é necessário três classes de homens: os trabalhadores, os guardiões, os governantes.- Todos devem receber uma boa