As três vias do capitalismo
Os países de capitalismo clássico, como a Inglaterra, a França e os Estados Unidos, diferenciam-se dos outros países principalmente porque viveram revoluções democrático-burguesas radicais; revoluções que uniram a burguesia, o proletariado nascente e o campesinato na destruição completa da antiga forma de sociedade; essa antiga sociedade, nos casos inglês e francês, possuía a nobreza e a monarquia como os elementos dominantes e, no caso norte-americano, tinha a metade do território nacional dominada pelos grandes proprietários escravocratas. Esses movimentos políticos de massa abriram um grande e fértil espaço para o desenvolvimento do capitalismo e para a consolidação da democracia burguesa; ou seja, permitiram um tipo de trajetória capitalista na qual as mais progressitas características desse modo de produção consolidaram-se em toda a sua positividade e, por outro lado, os traços mais perversos desse sistema social surgiram de maneira mais atenuada.
De modo distinto, os países de capitalismo prussiano, como a Alemanha, a Itália e o Japão, tiveram as