Resumo - Raio X do Crime

RAIO X DO CRIME - Resumo

O resumo traça um paralelo entre a organização política do Estado e de entidades estabelecidas a margem da lei, que instituem regras próprias como é o caso do PCC – Primeiro Comando da Capital. Para trabalhar o tema são utilizados conceitos de pensadores de filosofia referenciados por professores entrevistados por PATRÌCIA PEREIRA para compor a matéria “RAIO X DO CRIME” publicada na revista FILOSOFIAciência&vida. Através dos conflitos e interesses envolvidos, procura-se evidenciar a força existente nas entidades paralelas e como elas se sustentam.
Para conceituar crime foi citada a necessidade de uma compreensão filosófica variável de acordo com a época uma vez que estes mudam de acordo com as condições sociais. Cita o exemplo de DESCARTES que entendia a ação da igreja como um crime contra o homem, porque o aprisionava, tipificava como um crime de poder; expõem também que conduzidos por Hitler, o povo alemão, praticou crime contra a humanidade. Menciona que a sociedade já pratica crime contra uma parcela da população por meio da injustiça social, exibem que, trata-se de seres humanos que têm igualdade de condições em sua humanidade e a injustiça social barra as possibilidades de uma parcela da população. Afirma ainda que vítimas constantes de crimes acabam se identificando com ele e ao verem a impunidade dos que o praticam surgem questionamentos se também o devem praticar.
Na concepção de HOBBES, os seres humanos vivem num estado de natureza, prevalecendo nele a força e o direito de cada um poder fazer o que conseguir para garantir sua sobrevivência, tornando o homem lobo do próprio homem. Nesse contexto, o retrato social do tráfico nas comunidades remete à ruptura do pacto do povo com o Estado, explicando assim a expressão de um Estado dentro de um Estado, pois essa ruptura gera a necessidade das comunidades buscarem alternativas de autoproteção, recorrendo à criação de um pacto interno que lhes assegure a sobrevivência. Segundo