Resumo "psicologia social"

Antigos filósofos se preocupavam com a explicação do movimento. Com Aristóteles surge a teoria da causalidade onde tudo era composto de causa material que seria o material em si, a causa motriz/eficiente, que seria o esforço para a produção, por exemplo, o trabalho humano, sendo essa a menos importante. E a causa final, a mais importante, que consiste na finalidade daquilo que é feito. Ao relacionarmos a causalidade com a sociedade temos que a causa motriz/eficiente representa os escravos ou servos e por outro lado a causa final diz respeito ao senhor já que este está desvinculado a ordens de produção. Apesar de a física moderna ver o homem somente como causa eficiente a realidade é que ele é uma mistura da causa eficiente com a final já que não somos somente ação e nem somente objetivos, mas sim uma união dos dois.
Uma das características da ideologia é tomar idéias externas do meio e da história para tentar explicar a realidade, porém, na verdade, o contrário deveria ocorrer já que a realidade é que explica as idéias. Ao instaurarem maneiras de sociabilidade (através de instituições) o homem está, na verdade, escondendo a realidade das relações sociais (dominação política e exploração econômica), isso consiste em “Ideologia”. Através dela essas condições de dominação e exploração acabam sendo legitimadas e tidas como “normais”. Os homens podem continuar com essas relações sociais ou então transformá-las através de revoluções ou reformas.
Após Augusto Comte, ideologia passa a ter dois significados: um que seria ideias que relacionam o corpo humano e o meio ambiente (baseado nas sensações) e outro que diz que ideologia consiste no conjunto de ideias de uma época, tanto da sociedade quanto dos pensadores vigentes. Cada fase do ser humano ele cria ideias para explicar o que há em sua volta, isso é a ideologia de cada fase. No positivismo de Comte a ideologia toma “teoria” simplesmente como ideias organizadas e hierarquizadas onde a “teoria manda e a prática