Resumo PROINTER IV
Wojciech Gasparski
A sociedade empresarial começa a nascer na Polônia agora e choca com a herança da economia do défice. Aqueles que a diversos níveis têm de tomar decisões, confrontam-se com vários dilemas para resolver. Para a sua solução a intuição torna-se insuficiente.
É necessário o conhecimento e também pode ser proveitoso recorrer à experiência dos países desenvolvidos.
Precisamente o conhecimento é considerado atualmente como recurso número 1, cuja posse é indispensável para alcançar outros recursos.
1 – CONSENTIMENTO SOCIAL
Há dois anos, em Setembro realizou-se o VI Congresso Polaco de Filosofia (VI Polski Zjazd Filozoficzny) na Universidade Nicolau Copérnico de Torun - o primeiro foi realizado em 1923.
O Congresso Polaco de Filosofia de Torun foi um encontro de pessoas que se ocupam de filosofia prática, de praxeólogos que tentam chamar a atenção para aquilo que chamam de o terceiro “E” adicionado aos dois primeiros praxeológicos. O primeiro “E” é a Eficácia, ou seja o esforço para atingir o objetivo que se pretende alcançar. O segundo “E” é a Lucratividade (em polaco “económico” o que em português daria a palavra “economicidade” inexistente na língua portuguesa, por isso foi substituída pela palavra “lucratividade” nota do tradutor), ou seja, a relação entre as despesas e o efeito obtido. O terceiro “E” está relacionado com os valores éticos nos negócios, que têm em consideração o contexto, em que se desenvolve qualquer atividade econômica.
Trata-se de tomar consciência daquilo que se pode chamar o espaço dos valores comuns, partilhados pelos homens de negócios, reconhecidos pelos trabalhadores que desenvolvem a sua atividade na mesma organização.
2 – A “KYOSEI” JAPONESA
A base de funcionamento da firma reside numa perspectiva global de compreensão do que é o “negócio eficaz” trata-se do primeiro “E”.
A perspectiva global da ética em negócios é a “Kyosei”, que se pode traduzir como