Resumo Produção açucareira no Brasil
Para garantir seus lucros, a metrópole (Portugal) estabeleceu o monopólio do comércio colonial. Isso significava que o Brasil só poderia fazer comércio com ela, que também fixava os preços dos produtos. Portugal pagava um preço baixo pelo que produzíamos e cobrava muito alto por tudo que nos vendia.
A metrópole portuguesa só permitia a produção de gêneros que pudesse vender na Europa, com lucro, e proibia a produção de tudo aquilo que queria nos vender, como manufaturados e produtos de luxo, além de alguns gêneros alimentícios.
Portugal decidiu instalar no Brasil a economia açucareira porque:
• A cana teria fácil adaptação ao clima quente e úmido da costa brasileira;
• Os portugueses tinham conhecimento das técnicas de plantio e da fabricação do açúcar, já utilizadas na colonização das ilhas da Madeira e de Cabo Verde;
• O açúcar era considerado um produto de luxo na Europa.
Havia necessidade de grande número de trabalhadores. A solução encontrada pelos colonizadores foi o trabalho escravo. No início, foi utilizada a mão-de-obra do escravo indígena. Quando a economia canavieira provou que podia dar muitos lucros, usou-se a mão-de-obra do escravo africano. O tráfico de escravos negros foi mais uma fonte de lucros para Portugal.
A economia açucareira do Brasil caracterizou-se pela forma de Plantation sistema agrícola baseado em uma monocultura de exportação (plantava-se um só produto, no caso a cana-de-açúcar), mediante a utilização do latifúndio ( a grande propriedade) e o trabalho escravo.
As primeiras mudas de cana-de-açúcar foram plantadas em São Vicente, por Martim Afonso de Sousa. Mas foi no Nordeste, onde atualmente se localizam os estados da Bahia e de Pernambuco, que ela teve melhor adaptação, graças ao solo fértil, conhecido como massapé, ao clima quente e úmido e à existência de grandes rios, como o São Francisco.
Desde a época de sua implantação, a economia açucareira teve a participação direta da classe mercantil