Formação Econômica do Brasil
A ocupação econômica das terras Américas constitui um episódio de expansão comercial da Europa. Não se trata de deslocamento de população provocado por pressão demográfica- como fora na Grécia- ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilíbrio se mantivesse pela força, caso das migrações germânicas em direção ao ocidente e sul da Europa. O comercio interno europeu, em intenso crescimento a partir do século XI havia alcançado um elevado grau de desenvolvimento no século XV.
O inicio da ocupação econômica do território brasileiro é em boa medida uma consequência da pressão política exercida sobre Portugal e
Espanha pelas demais nações europeias. A Espanha, cujos recursos eram incomparavelmente superiores, teve que ceder a pressão dos invasores em grande parte que lhe cabiam pelo Tratado de Tordesilhas.
Faz-se indispensável criar colônias de povoamento de reduzida importância econômica. Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas.
Fatores do êxito da empresa agrícola.
Os portugueses haviam já iniciado há algumas dezenas de anos a produção, em escala relativamente grande, nas Ilhas do Atlântico, de em uma das especiarias mais apreciadas pelo mercado europeu: o açúcar. O desenvolvimento em Portugal da indústria de equipamentos para engenhos açucareiros. A partir da metade do século XVI a produção portuguesa de açúcar passa a ser mais e mais uma empresa em comum com os flamengos, que recolhiam o produto de Lisboa, refinavam-no e faziam a distribuição a distribuição por toda a Europa.
Razões do monopólio.
Os magníficos resultados financeiros da colonização agrícola do Brasil abriam perspectivas atraentes à utilização econômica das novas terras. A
forma como estavam organizadas as relações entre Metrópole e Colônia criava uma permanente escassez de meios de transporte; e Ra a causa de fretes excessivamente elevados. Em